Contratar amigos
1 INTRODUÇÃO
A obesidade é um importante fator de risco para desenvolvimento de disfunções orgânicas, responsáveis pelo aumento da morbidade e mortalidade e principalmente pela piora da qualidade de vida (BENICIO et al., 2004). Em geral, um aumento de 20% acima do peso médio aceito para a idade, leva a um aumento nas taxas de mortalidade de 20% para homens e de 10% para mulheres (ZILBERSTEIN, NETO & RAMOS, 2002). A prevalência de obesos mórbidos vem aumentando no Brasil, onde houve um crescimento da população de obesos de 90 % nos últimos 30 anos (PAISANI, CHIAVEGATO & FARESIN, 2005). Com esse crescimento, o Ministério da saúde afirma que as principais causas de óbitos no Brasil devem-se as doenças cardiovasculares respiratórias, que poderiam ser reduzidas em cerca de 30 % com a prevenção da obesidade (RIGATTO et al., 2005). Entre outros fatores, o sedentarismo exerce papel fundamental na indução e manutenção de tal distúrbio nas sociedades ocidentais (COUTINHO, 1999). Os principais tipos de obesidade incluem a hipotalâmica, a endocrinológica, a nutricional, a pertinente à inatividade física, a genética e a induzida por drogas. Dentro de tais esquemas de classificação existem vários subtipos. Sendo assim, esta multiplicidade significa que o exercício regular é somente um aspecto da prevenção ou tratamento, embora provavelmente interaja com vários mecanismos regulatórios e metabólicos, por exemplo, hiperinsulinemia, atividade da ATPase, atividade do sítio receptor periférico e lipólise (COSTA et. al., 2003). O organismo humano sofre conseqüências relevantes desta patologia, entre elas, o comprometimento do sistema respiratório. A princípio aconteceria a ventilação superficial pelo desfavorecimento da biomecânica diafragmática, que por sua vez leva a ocorrência de outras alterações como a hipoxemia, vasoconstrição pulmonar e hipercapnia (AULER