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4- Análise e discussão dos dados

4.1- Aspecto de humanização do óbito hospitalar

O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a acepção do óbito de forma humanizada e demonstrar como a significação da morte foi gradativamente excluída do âmbito sócio-cultural.
Segundo Domingues do Nascimento, Brito Silva, Cabral da Silva e Manoel Henrique (2005) a temática da morte começou a ser eliminada do meio social e também da formação dos profissionais de saúde. Com isso, o estudo tem como objetivo apresentar o conceito sobre a situação no hospital que se efetiva como processo de morrer para os profissionais na área de saúde.
Contudo, o processo de morrer, era anteriormente visto como uma interrupção do processo de vida, baseado na religião. Atualmente, com base científica, observou-se um aumento no interesse tanto social como psicológico no processo de morrer, ajudando os profissionais a se relacionar com o significado real da morte.
Na mesma linha de pensamento, Lopes,Camargo e Ana maria Furrer, dizem que o cuidado baseia-se em dois princípios: a preservação da vida e o alívio do sofrimento, onde muita das vezes os princípios se complementam, mas podem tornar-se controverso em situações onde a doença do cliente não responde ao tratamento, trazendo uma recaída ou óbito do mesmo.
Porém, sempre é possível cuidar de uma pessoa doente, embora nem sempre se possa curar e também associar a significação da morte, havendo clareza no diálogo entre profissional e cliente.
Com base nesses estudos, ficou claro que para o profissional tratar da morte com o cliente no meio hospitalar é dificultoso, porém hoje em dia há um interesse no melhoramento da relação sociocultural entre profissionais e paciente.
Portanto, para o profissional de saúde e para íntegra sobre morte, é necessário a preparação dos profissionais para melhor se expressarem e do cliente na aceitação.
4.2- Relação social entre profissionais, familiares e pacientes na vivência perante a morte

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