Contratar Amigos
A priori, o tema nos instiga a leitura de homem e de mundo onde dentro de um espaço como a escola descobrimos uma via de mão dupla, onde o projeto político e pedagógico deve estar embuído por conceitos como resiliência. É fato que a autonomia dos seres pensantes acontecem de maneira horizontal e a cultura e a bagagem dos sujeitos rompem com paradigmas educacionais e desvelam assim a construção de novos saberes carregados de um significado político e social e de competências interativas que desvelam o protagonismo de todos os sujeitos que envolvem este contexto.
É sabido também que o papel da escola é fundamental para a socialização da criança, que inicialmente passa por um período de adaptação, visto que os valores aprendidos na família muitas vezes diferem do meio social na qual ela está sendo inserida e que nem sempre este processo acontece com a parceria escola/familia. Para internalizar uma nova rotina, o acompanhamento exige do docente intervenções assertivas que instiguem a descoberta de valores e novas formas de interagir com o grupo. Este é um momento ímpar no processo ensino aprendizagem e que futuramente terá novos desfechos.
A entrada da adolescência desinstala sujeito, família e escola e nesse contexto é comum o encontro/reencontro com o adolescente com aparentes conflitos e enfrentamento que nos impelem enquanto educadores a buscar respostas, seja para mediar novos saberes, seja para auxiliá-los a saltar do egocentrismo para assumir a responsabilidade de todas as suas escolhas e também romper com a hegemonia imposta por uma sociedade consumista que vem minando valores essenciais descaracterizando o papel e a função social do ser humano na sociedade.
Cabe à escola oportunizar espaços que contemplem a vivência de valores como a tolerância, respeito mútuo, cooperação e alteridade, contribuindo assim de maneira eficaz para a formação integral do sujeito