Contraponto florido, fux, cantus firmus
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CONTRAPONTO FLORIDO, FUX, CANTUS FIRMUSCONTRAPONTO FLORIDO, FUX, CANTUS FIRMUS btenção da nota do 2º bimestre na disciplina de LEM I.
Professora:
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado com intuito de demonstrar algumas vertentes a cerca da estrutura de um Contaponto Florido, fux e Cantus Firmus, fazendo uma previa busca na história da música para melhor compreensão destes.
Todo o período romântico não parece estar absolutamente interessado na escrita puramente contrapontística e, quando não se trata de uma escrita estritamente em acordes, pode-se, quando muito, constatar uma escrita mais cuidada daquilo que, em harmonia, chamamos partes intermediárias. É assim que em Wagner e em Brahms encontramos uma espécie de falso contraponto, muito embora algumas superstições sejam espetaculares como aquela sempre citada dos Mestres Cantores. Paradoxalmente será desses compositores que irá surgir o verdadeiro renascimento do contraponto, no início do século XX, renascimento que nem Debussy nem Ravel parecem ter pressentido. Tratemos de liquidar certas tentativas de volta ao contraponto, tão formalistas quanto errôneas, simbolizadas nas experiências de escrita linear que pulularam entre 1914 e 1940 e que se baseavam em uma espécie de renascimento e de “volta” às escolas antigas: todas as tentativas são de uma pobreza aflitiva e, ao mesmo tempo, partem de um ponto de vista histórico completamente falso. Esses compositores, que praticam uma espécie de contraponto livre numa tonalidade ampliada, de diatonicismo sumário, não lograram êxito; eliminam a noção de responsabilidade de uma nota a outra, noção que está na base de todo o florescente desenvolvimento da polifonia. Conseguiu-se apenas uma espécie de libertinagem de escrita em que a tristeza só se equipara à pobreza. A verdadeira revolução contemporânea deveria vir de uma atitude muito mais séria face aos problemas da escrita. A rigor esta atitude veio de necessidades