Contraceptivos hormonais orais
A principal forma de contraceção hormonal, utilizada por milhões de mulheres em todo o mundo, é a administração de compostos hormonais de diversas composições por via oral.
Consoante a sua composição, podemos distinguir 2 tipos de contracetivos hormonais orais:
• Pílulas combinadas (compostas por estrogénios e progestagénios – produtos sintéticos com ações semelhantes ás da progesterona)
• Minipílulas (constituídas apenas por gestagénios)
Pílulas combinadas
São as mais utilizadas e devem ser tomadas todos os dias durante 3 semanas, após as quais se deve suspender a sua administração durante uma semana, já que a diminuição dos níveis de hormonas a nível uterino proporciona uma perda de sangue semelhante a menstruação, mas mais escassa.
Existem vários tipos de pílulas combinadas, as mais tradicionais, tem a mesma proporção de estrogénios e gestagénios em todas as doses e outras, mais modernas, com uma diferente proporção destes produtos nas diferentes doses (monofásicas e trifásicas), o que permite imitar melhor o perfil hormonal do ciclo. No primeiro caso, todas as pílulas são iguais, enquanto, no segundo, as pílulas são diferentes, devendo-se cumprir com precisão a sequência com que devem ser administradas indicada na embalagem.
Para além de impedirem a ovulação, todas estas pílulas alteram as secreções do endométrio, o que dificulta a passagem dos espermatozoides, e reduzem a sua espessura, o que dificulta a implantação de um óvulo fecundado.
Minipilulas
A eficácia das minipílulas é muito inferior á das pilulas combinadas, pois inibem a ovulação numa reduzida percentagem de casos, devido ao facto de serem constituídas essencialmente por gestagénios em doses baixas, no entanto, têm outros efeitos contracetivos. Devem ser tomadas todos os dias de forma ininterrupta.
Apenas são recomendadas para as mulheres em que a administração de estrogénios não é aconselhável e para as que não possam ou não queiram recorrer a