CONTO
Não foi uma semana muito agradável, dia de sábado decidimos ir até a casa dele como de rotina e assim o fizemos, a tarde não foi como imaginava, mas, ainda não tinha acontecido tudo, o mais irritante mesmo foi no momento em que votávamos para minha casa.
Domingo após o sol sair de fininho, decidimos retornar , de moto ,com roupa de verão, estilo, shortinho, regata, e uma chuva , mais chuva , chuva que chegava a penetrar no corpo como faca, algo inesperado , mas que deixa qualquer pessoa a for da pele. Pois é continuamos a viagem afinal não é perto uma casa da outra, de moto levamos de trinta a quarenta minutos, o que não é fácil mesmo é sentir uma chuva no corpo em um período desses. Que droga nem percebi deixei minha bolsa aberta e minhas coisas estavam caindo, imagina voando tudo em cima do asfalto, mas ainda não era tudo.
Chegamos em casa, “ensopados” como dizem, demos iniciativa ao ritual de secagem, ou seja, tirar o sapato no lado de fora da casa, e entrar de mansinho pra não notarem o estrago que iríamos deixar no chão, molhar o piso e deixar nossas marcas e digitais de água,RS. Após todo esse importuno , fui a primeira a tomar um banho, água morna no corpo, roupa quentinha, e olha até frio senti , mas já passou devido a esse processo, logo que sai do banheiro, já ia me esquecendo esse é o meu namorado, a quem me referia todo esse tempo, passou pelo mesmo processo, banho, roupa quente. Fomos tomar café , e o dia começou a mudar em meu ver , um café quentinho , junto com pão e suas delicias alegra qualquer um, e assim se passou aquela tarde.
Chegou a hora de ele ir pra casa, já era noite , cansada decidi ir pra cama , nada de interessante pra alguém que já tinha se molhado toda nesse período , deitei , dormi, sonhei, e que sonho estranho, diga –se de passagem ,o sonho começara em um mundo novo, que realmente desconhecia vi meu corpo flutuar pela cidade, pois é, meus pés já não tocavam mais o chão, flutuava como um pássaro, realmente não