Conto teoria do medalhão
Fichamento
ASSIS, Machado. Teoria do Medalhão.
Parágrafos de 1 a 9:
Um pai começa uma conversa com o filho após o jantar de aniversário deste, que completa 21 anos, falando que na vida uns são conhecidos (e reconhecidos) e outros são anônimos, estes últimos sendo a maioria. E o pai fala que vai ensinar ao filho uma profissão para recompensar o esforço durante a vida, caso as outras profissões falhem.
Parágrafos de 10 a 14:
O pai aconselha ao filho o ofício de medalhão. Fala que o filho é moço, mas que deve moderar os impulsos, para que aos quarenta e cinco anos, a idade que o medalhão se manifesta (alguns com mais e outros com menos), nele se manifeste.
Parágrafos de 15 a 23:
Entrando na carreira de medalhão, deve se abster de ter idéias. Diz o pai a seu filho que ele se enquadra na carreira por não ter muitas idéias próprias. Com a idade pode ser que elas venham, e o modo de preveni-las sendo fazer atividades que não permitem o surgimento de idéias, como jogos de bilhar, ler retóricas, passeio na rua, desde que seja acompanhado para que a solidão não dê margem a idéias. Pode ir também a uma livraria, para contar uma piada, um caso, um assassinato, mas não para outro fim, pois a solidão não convém ao fim do ofício. Com isso, em até dois anos pode se reduzir bastante o intelecto.
Parágrafos de 24 a 28:
Quando o filho reclama que não se pode enfeitar muito o que fala ou escreve, o pai diz que pode empregar figuras, sempre carregar citações, máximas, discursos prontos, frases feitas. Se for feita uma lei por exemplo e esta não der certo, apenas dirá: "Antes das leis, reformemos os costumes". Isso poupará problemas e futuras discussões. O filho diz que o pai não gosta da aplicação de processos modernos, mas este responde que condena a aplicação mas louva que se fale sobre a modernidade. Também convém saber das descobertas e interesses das ciências do