Contextualização sobre a violência doméstica
Nos dias atuais, a violência doméstica tem ganhado um espaço muito grande na sociedade, onde uma das principais vítimas desse ocorrido têm sido as mulheres. Pelo menos uma a cada três mulheres no mundo é ou já foi espancada ou abusada sexualmente. Apesar dos avanços obtidos na luta pelos direitos femininos, ainda estamos longe do fim da influência dos patriarcas. Segundo alguns autores essa situação da inicio na primeira fase da vida de uma mulher, onde desde pequena tem sua educação e crescimento restrito (diferente dos homens), submetendo-se sempre a alguém, desde o pai ao marido, lhes colocando assim como alguém que não tem direito a liberdade. Na maioria das vezes no casamento, a mulher é entendida como um objeto pertencente ao homem, dando ao corpo feminino valor exagerado, onde por ciúmes, embriaguez, entre outros, acaba levando seu companheiro a cometer o ato de violência. As estatísticas mostram que as mulheres continuam sendo tratadas com desrespeito e preconceito, estando assim contrário aos diversos discursos que dizem que machismo é coisa do passado, e que a igualdade entre ambos os sexos existe. Tendo em vista também todas as conquistas, como a reivindicação sobre o direito a participação política, emprego e educação para as mulheres, até o direito a ocupação de cargos legislativos, entre outros. A lei Maria da Penha foi criada com o intuito de proteger as mulheres contra a violência doméstica, tornando assim mais rigorosa a punição aos agressores. Segundo a norma original, sancionada em 2006, o agressor só era processado caso a agredida fizesse a queixa formal, o que na maioria das vezes não ocorria devido ao fato de se sentirem ameaçadas pelo dito cujo. O que nos dias atuais se difere, pois o agressor pode ser denunciado pelo ministério público mesmo sem a mulher apresentar a queixa. Ocorria também o fato da mulher agredida poder retirar a queixa, o que hoje em dia, uma vez que denunciado, o ministério garante