Contexto político da década de 50
No campo político observa-se que o governo estava preocupado com progresso econômico brasileiro, com o processo de modernidade e nacionalidade. No término do governo Dutra, foram realizadas novas eleições presidenciais. O presidente eleito em 1950 foi Getúlio Vargas com 48,7% dos votos. Em seu discurso Vargas dizia que havia voltado ao poder não apenas como líder político, mas como líder popular. Quando assumiu a presidência, retomou as suas principais características, dentre as quais esta o nacionalismo econômico.
A visão de progresso provocou algumas ondas migratórias do campo para as cidades, o que resultou num expressivo aumento de trabalhadores urbanos. Fato é que, enquanto o governo conseguiu administrar e manter o controle econômico a situação era estável. Porém, esta estabilidade não se manteve e o governo se deparou com situações em que era necessário se aplicar reformas econômicas.
Ao contrário do governo estado novista, neste período do início dos anos de 1950, Vargas se deparou com diversos setores das camadas populares, principalmente o operariado, organizados autonomamente. Tanto que, durante o seu governo, ocorreram por todo o país inúmeras greves de trabalhadores e movimentos sociais, tendo como motivação básica exigências de aumento salariais e denúncias do alto custo de vida.
Em 1954, a crise política desestabilizou o governo Vargas. Os políticos da UDN e a imprensa de oposição atacavam violentamente a política do governo. Ainda no mesmo ano, Vargas estava no Palácio do Catete, quando redigiu uma Carta Testamento e suicidou-se com um tiro no peito. O impacto provocado pela notícia do suicídio de Vargas e a divulgação da carta-testamento foi intenso e acabou se voltando contra a oposição. Grandes manifestações populares de apoio ao ex-presidente estouraram em várias cidades do país.
Após a morte de Vargas quem assumiu a presidência foi o vice-presidente Café Filho, este facilitou a penetração do capital externo, o que