futebol
No início do séc. XVII, quando Jaime VI da Escócia subiu ao trono da Inglaterra como Jaime I, a proibição ainda existia , mas já não era levada tão a sério.
Assim, afastado ou mesmo combatido pela nobreza, mas já contando com alguma tolerância das autoridades do futebol, pouco a pouco, foi-se transformando. Todo o séc. XVII vai ser marcado novas aberturas ao futebol, o visconde de Dorchester, já recebia um convite de John Chamberlain para assistir a um jogo em Florença: em 1613, o vigário de Wiltshire organiza duas equipes para se exibirem numa vista real em 1620, o futebol é introduzido em dois colégios de Cambridge, o St. John's e o Trinity.
Carlos II torna-se o primeiro rei inglês a autorizar a prática do futebol, permitindo que seus criados enfrentassem, numa partida, os doduque de Albuquerque.
O séc. XVIII será todo ele de transição, e os diferentes tipos de jogos de bola, vão deixando de ser passatempos primitivos e violentos para se estabelecerem como prática comum nas escolas. No início do séc. XIX, quando Thomas Arnold reforma todo o ensino superior inglês, dando aos esportes em geral um lugar de destaque na educação dos jovens, o futebol não será posto de lado. Pelo contrário, será um dos primeiros jogos a serem introduzidos nas escolas públicas, já em caráter oficial.
Arnold recomendava que os esportes fossem utilizados nas escolas, como fim de canalizar para os campos de competição a energia que, de outra forma os jovens poderiam desperdiçar em práticas condenáveis, segundo aqueles educadores, práticas condenáveis não eram apenas o vício do jogo e do álcool, mas idéias políticas de sentido reformista que poderiam por em risco o conservadorismo defendido pelos vitorianos.
Na primeira década do século, o