Contexto historico da balaiada
Em 1831 o até então Imperador do Brasil D. Pedro I veio a abdicar do poder, e foi necessário assumir o poder uma regência provisória, pois o sucessor do Imperador brasileiro não possuía idade suficiente para subir ao poder e reinar. Foi criado nesse período sem monarca três partidos: Os Restauradores (defendiam a centralização do poder e o retorno de D. Pedro I ao poder), Os moderados (defensores do federalismo) e Os Exaltados (liberais radicais que defendem a democratização).
Em decorrência da abdicação do trono brasileiro estouraram varias revoltas em todo o país, que tinham o objetivo de atacar os portugueses e o absolutismo do Imperador, vendo que a ordem vigente corria perigo os partidos resolveram unir suas forças e deixar suas diferenças de lado para tentar reestabelecer a ordem.
Os três partidos chegaram ao consenso que teria que ser criado a Guarda Nacional e um conjunto de reformas, que foi chamado de Ato Adicional que ia de encontro com ideias liberais que tinha o intuito de controlar o poder com o objetivo de não ter mais o poder absolutista. No ano de 1834 o Ato foi enfim aprovado em contra partida o D. Pedro I veio a falecer, encerrando a função de proteção ao avanço liberal.
O Rio de Janeiro, na época capital do Brasil e centro do poder nacional receberam a noticia de uma grande rebelião no Pará. Essa revolta serviu como um alerta para os Progressistas que defendiam o Ato Adicional, pois notaram que estavam dando liberdade de mais a população, em 1835 surgiu um grupo denominado Regressista que buscavam defender o poder central.
De 1835-1837 houve a primeira Regência uma, que foi liderada por Diogo Antônio Feijó que era Progressista, durante seu tempo no poder o estado do Maranhão foi liderado pelos liberais, chamados Bem-te-vis que tinham como adversários os Cabanos que faziam parte de um grupo conservador. Rapidamente a Câmara dos Deputados se colocou contraria a Feijó e o movimento Progressista, promovendo um isolamento