CONTENÇÃO DAS MULHERES, MOBILIZAÇÃO DOS JOVENS O lugar das mulheres
FiCHAMENTO DO CAPÍTULO 4: CONTENÇÃO DAS MULHERES, MOBILIZAÇÃO DOS JOVENS
O lugar das mulheres
Em primeiro momento, o capítulo retrata a educação feminina no Brasil a partir da década de 30. Tal educação tem como pressuposto as diferenças de papéis sociais e a mulher sendo responsável pelo lar. E o trâmite se dá no ponto em que era necessária uma educação que desse conta de duas funções da mulher: uma educação adequada ao seu papel familiar e ao mesmo tempo, uma educação de proteção à família. Em 1942, surge, no Brasil, a co-educação; uma vez que em 1937, o Plano Nacional de Educação previa a o ensino ‘doméstico’, para meninas de 12 a 18 anos. O currículo é voltado para a vida prática, e quando são meninas de classes mais desfavorecidas, o conteúdo tem caráter mais prático e profissionalizante. Assim,
[...] o ensino feminino se dividia em geral em dois ciclos, doméstico agrícola (também dois ciclos) e doméstico industrial. O primeiro ciclo prepararia as mulheres para a vida no lar, o segundo formaria as professoras para esse sistema. No primeiro ciclo haveria, além de trabalhos domésticos, o ensino de português, moral familiar, noções de civilidade, matemática elementar, ginástica e canto. O aperfeiçoamento, por mais um ano, incluía puericultura e ‘noções práticas de direito usual’. A formação de professores para o sistema seria feita através da Escola Normal Doméstica, onde, durante dois anos, seriam estudados psicologia, moral e educação familiar, sociologia, direito da família, economia doméstica e contabilidade doméstica. O ensino agrícola e industrial femininos seguiram trajetos similares, mas adaptados à realidade de vida no campo ou no mundo fabril. O ensino doméstico rural deveria incluir, por isto, ensinamentos sobre diversas técnicas de cultivo e colheita, insdustrialização caseira de alimentos, etc [...]”