Capanema

Natália Silingardi

Tempos de Capanema

Trabalho apresentado na disciplina História da Educação
III. ministrada pela prof. Dr. Rosa Fátima de Souza
Chaloba.

Universidade Estadual Paulista
Campus de Araraquara
Faculdade de Ciências e Letras
Curso de Pedagogia
Maio-2015

Apresentação
Este trabalho tem como finalidade destacar as propostas elaboradas pelo Ministério da
Educação durante o governo de Getúlio Vargas destinada à educação das mulheres e como a associação de jovens ajudou nesse feito. Será assimilado no texto o sentido da nacionalização do ensino prevalecente nos períodos de 1930 à 1935 e 1951 à 1954 e as principais iniciativas do governo federal para a nacionalização dos imigrantes destacando os problemas centrais enfrentados pelos imigrantes alemães no Brasil com a
Política de Nacionalização estabelecida no governo de Getúlio Vargas. O texto é feito com base na leitura do capitulo 4- Contenção das mulheres, mobilização dos jovens e do capítulo 5- A constituição da nacionalidade, retirados do livro Tempos de Capanema que foi escrito por Simin Schwartzman, Helena Maria Bousquet Bomeny e Vanda
Maria Ribeiro Costa.

Resumo:
No projeto Capanema as mulheres tinham tratamento especial que se dividia em dois desígnios: a proteção do lar e a educação que se adequava ao seu papel na família. O projeto do Plano Nacional de Educação de 1937 previa um ensino doméstico para as meninas entre doze e dezoito anos, o ensino era predominantemente prático e profissionalizante, destinado ás mulheres socialmente mais humildes e equivalia a uma formação no ensino médio feminino.
O ensino feminino se dividia em doméstico geral, doméstico agrícola e doméstico industrial que tinham dois ciclos, o primeiro preparava para a vida no lar e o segundo formaria para professoras para a área rural ou industrial. Além do trabalho doméstico era ensinado o português, moral familiar, noções de civilidade, matemática elementar, ginastica e canto. Na Escola Normal Doméstica, que lecionava o