Contação de história como incentivoà leitura

Projeto “Contação de história como um incentivo à leitura”

Introdução
As histórias que ficam na infância não são apenas aquelas que lemos por conta própria, mas também aquelas que foram contadas por alguém. Neste caso, a memória guarda além da história e seus personagens, a voz de quem contou, sua entonação, seus gestos, sua emoção. Ao contrário do que se imagina, os dois modos de conhecer as histórias são experiências que prosseguem pela vida afora, mesmo depois que se aprende a ler. Quando se pensa na formação do leitor, ouvir e ler narrativas literárias são atos que mais comumente localizamos no aprendizado inicial da leitura, embora os encontremos, em outras etapas da escolaridade.
Na infância, mais que em outras fases da formação do leitor, ler é atividade partilhada, na qual se confirmam sentidos e funções da leitura, construídos pela curiosidade de quem descobre que a letra diz o mundo.

Justificativa
Um dos principais problemas na educação atual está relacionado com certos aspectos que afastam nossos alunos da leitura. Os computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, são alguns desses aspectos que têm ocasionado pouco interesse para leitura e, consequentemente, dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares.
Sabendo, portanto, desta dificuldade de inserção da leitura entre os alunos faz-se necessário à elaboração de projetos especiais para que o processo de leitura e consequentemente de escrita se dê de maneira mais prazerosa e que evolua não somente nos anos iniciais, mas sim, ao longo da vida. Lembrando Paulo Freire, ‘a leitura não reside tão somente na leitura de um livro, mas em ler a vida e saber do mundo’.
Ribeiro (1994, p. 61) afirma que "a biblioteca possibilita acesso à literatura e as