Contas
1. Necessidade de reforço da credibilidade
No dealbar de um novo milénio, os negócios das sociedades inserem-se num meio envolvente cada vez mais transparente, em que os potenciais utilizadores da informação – Estado, Banca, investidores, accionistas, credores, clientes (decisores que se baseiam nessa informação no seu processo de tomada de decisão) – procuram informação fiável, já não meramente sob a forma escrita, mas também, cada vez mais, pela simples selecção de um ícone de um web-site de uma companhia.
Esses utilizadores necessitam de ter confiança em que a informação fornecida por uma empresa é credível: que foi preparada objectivamente e apresentada de forma verdadeira; essa credibilidade pode ser reforçada por via da intervenção de profissionais independentes.
2. Objectivo da auditoria
O objectivo essencial da auditoria é o de habilitar o auditor/revisor a expressar uma opinião quanto a se as demonstrações financeiras estão ou não preparadas, em todos os aspectos materialmente relevantes, de acordo com uma estrutura conceptual de relato financeiro identificada (PCGA – Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites).
Os conceitos usados para expressar a opinião do auditor/revisor são: “dão uma imagem verdadeira e apropriada” ou “apresentam razoavelmente em todos os aspectos materialmente relevantes” (NIR 200 – Objectivo e Princípios Básicos que Regem a Revisão/Auditoria de Demonstrações Financeiras).
3. Responsabilidades dos gestores e dos auditores
O auditor/revisor é responsável pela formação e expressão de uma opinião profissional e independente sobre as demonstrações financeiras.
Porém, a responsabilidade pela preparação e apresentação dessas demonstrações financeiras é da gerência da entidade.
A responsabilidade pela prevenção e detecção de fraudes e erros reside na gerência, através da implementação e do funcionamento continuado de sistemas contabilístico e de