CONTAS REGIONAIS: UMA ANÁLISE DA REGIÃO SUL DO BRASIL
RESUMO O atual contexto de crescente globalização das economias tem contribuído decisivamente para as constantes transformações que vêm ocorrendo no âmbito das atividades produtivas e das estratégias competitivas das empresas. Estas procuram acompanhar as tendências atuais de formações dos blocos econômicos de países, com reflexos sobre a especialização produtiva de cada estado ou região, precisam conhecer as informações referentes ao desempenho e às capacidades das economias de cada estado. Os estados passam por mudanças, dificuldade, problemas nas suas economias. Devido isso, estão em constante processo de mudanças e transformações. O setor ou atividade que antes tinha bom desempenho, hoje pode não ter mais. Algum setor ganha destaque, enquanto outro é desprestigiado. Considerando as especificidades das economias regionais, sobretudo a economia da Região Sul, e com base na participação no Produto Interno Bruto (PIB) dos três estados foi realizado o Teste de Correlação entre PIB e diferentes atividades, no período de 2005 a 2009 para testar se houve ou não alguma relação entre as variáveis e também para analisar qual estado teve o melhor desempenho nessa série temporal escolhida.
1. INTRODUÇÃO
Uma vez que a disponibilidade de dados para formulação das políticas regionais está sendo cada vez mais exigente, as instituições de estatística regionais assumem não apenas o levantamento de dados, mas também as estatísticas do país e de cada uma das suas regiões.
A Região Sul do Brasil é composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui uma área terrestre de 576 409,6 km², sendo esta a menor das regiões do país. Limita-se ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte com os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo; a leste com o oceano Atlântico. Seus 27.384.815 habitantes representam uma densidade