Contaminação de Alimentos

O mundo enfrenta atualmente diversos problemas em relação a alimentação. Vários países tentam resolver a questão da fome aumentando e melhorando a produção de alimentos. Entretanto, com a quantidade maior de informação que recebemos por conta da globalização, da modernização tanto dos meios de comunicação quanto da área da saúde, cresce a procura por uma alimentação mais saudável. O curioso é que ainda, através desses alimentos que aparentemente só oferecem saúde, surgem relatos de surtos de doenças com origem alimentar, envolvendo também vegetais. (SOARES, 2012) Para que esses alimentos ofereçam riscos à saúde, precisam estar contaminados e o que define o processo de contaminação é a presença de algo que comprometa a qualidade do produto. Essa alteração no alimento pode ser de origem química, física ou biológica. Nesse último caso, são os microrganismos que entram em ação. Eles não podem ser vistos a olho nu e incluem vírus, bactérias, protozoários, algas unicelulares, fungos e ácaros. Dividem-se entre aqueles que são alteradores, causando sabores e odores desagradáveis na comida e o que são patogênicos, capazes de causar reais riscos à saúde, como a Salmonella por exemplo. Existem vias de transmissão para que esses tipos de organismos prejudiquem o vegetal, e elas se dividem em humana e ambiental. Os microrganismos podem chegar ao alimento através do homem. O contato com suas fezes, urina, secreções e até mãos, podem contaminar a comida. Existe a possibilidade de isso acontecer diretamente, quando o homem entra em contato com o alimento com mãos sujas ou indiretamente, que é quando os materiais humanos (fezes, urina, secreção etc) chegam à comida através das patas de moscas, baratas, ratos entre outros animais. Eles transmitem os microrganismos para os vegetais ou passando por eles ou através da “contaminação cruzada”, que é quando o animal tem acesso a equipamentos, superfícies de trabalho e utensílios. Esses bichos podem também estabelecer a