contabilidade
Na realidade a contabilidade surgiu da necessidade prática dos gestores do patrimônio das entidades geralmente seus proprietários naturalmente preocupados em ter um instrumento que lhes permitisse, entre outros benefícios, conhecer e controlar os ativos que eram, os bens e direitos e os passivos, as obrigações, conhecer os resultados operacionais e não operacionais (lucros ou prejuízos), obter informações sobre produtos e serviços mais rentáveis, fixar custos e preços dos produtos para venda ou revenda e analisar a evolução de seu patrimônio (positivo ou negativo). Por isso atualmente são elaborados diversos demonstrativos que geralmente acompanham a publicação dos balanços patrimoniais das pessoas jurídicas, principalmente nos casos da sociedades anônimas de capital aberto.
No inicio da contabilidade, os gestores das empresas passaram a elaborar formas rudimentares de escrituração que atendessem às suas necessidades até chegarem aos atuais avanços tecnológicos utilizados na contabilidade contemporânea, quando são utilizados os computadores eletrônicos.
A importância da contabilidade se verifica até no dia a dia de nós cidadãos. Todo trabalhador ou aposentado, ao fazer suas contas para saber se o provento que vai receber será suficiente para pagar suas contas, está fazendo a sua contabilidade. Por isso, é impossível que as médias, pequenas e microempresas consigam sobreviver sem contabilidade, conforme permite a legislação em vigor.
2. Doutrina Contista ou Escola Contista
A primeira escola do pensamento contábil (1494). Baseava-se na apuração do saldo das contas, isto é, de quanto se tinha a pagar ou a receber de cada pessoa. A esta escola pertenceram contabilistas, como Leonardo Fibonaci,