Contabilidade Publica

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Umas das primeiras referências documentais onde hoje é o território do município de Mauá datam do início do século XVIII, nesta época a região recebeu uma denominação indígena de “Cassaquera”, que significa Cercados Velhos. Esta região possuía um povoamento disperso e estava ligado ao caminho que ligava a então Vila São Paulo ao litoral e quando se atravessava o território, passava por vizinhanças onde se localiza o atual leito ferroviário, às margens do Rio Tamanduateí. Com o Tempo, a localidade tornou-se passagem obrigatória para os povoados de pilar e São Bernardo. O Povoado de Pilar desenvolveu-se ao redor da Capela de Nossa Senhora do Pilar, construída em 1714, no atual Pilar Velho – Ribeirão Pires. Em 1956 foi aprovado o decreto que permitiu a formação de uma companhia para construção da estrada de ferro “Santos/Jundiaí” e concedeu ao Barão de Mauá, juntamente com o Marquês de Monte Alegre e o Conselheiro José Antonio Pimenta Bueno (que viria a ser o Marquês de São Vicente) o direito de construir e explorar a ferrovia por 90 anos. Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos primeiros idealizadores da construção de ferrovias que ligassem São Paulo ao Litoral ou, por exemplo, ao Rio de Janeiro, foi à captação de recursos para empreitada. Por isso, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, obteve do Imperador D. Pedro II autorização para buscar recursos fora do país. Valendo-se de seu prestigio social, o Barão de Mauá conseguiu que boa parte das ações fosse subscrita por pessoas de seu circulo de relações. Conseguiu também que os governos do Império e da Província de São Paulo oferecessem as garantias exigidas pelos banqueiros ingleses para o empréstimo do Capital. A Participação do Barão de Mauá na fase de construção da ferrovia foi também intensa, fato ilustrado pela freqüência com que sua presença era exigida durante as obras. Foi por essa razão, aliás, que adquiriu em 1862 uma