CONTABILIDADE INTERNACIONAL
IAS 7 – Cash Flow Statements
Situação: NÃO REGULAMENTADO
1. Introdução
O IASB reformulou o IAS 7 em 1992, substituindo a Statement of Changes in Financial Position, no Brasil denominada Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR), pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
Segundo o IAS 7, a DFC deve ser apresentada de modo que evidencie os fluxos de caixa durante o período por seus valores brutos, mas alguns recebimentos e pagamentos referentes a itens de rápida rotação, montantes elevados e vencimentos de curto prazo podem ser divulgados pelas variações líquidas dos saldos ocorridas durante o período.
O conceito de caixa, como definido pelo IAS 7, é ampliado, visando a compreender também os equivalentes a caixa, uma vez que se deve considerar que as empresas, em condições de normalidade, aplicam suas sobras de caixa em investimentos a curto prazo. Para esse fim, o IAS 7 considera equivalentes a caixa investimentos prontamente conversíveis em uma importância conhecida de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. De um modo geral, qualificam-se como equivalentes a caixa os investimentos de curto prazo de vencimento, três meses ou menos (IAS 7, parágrafo 7).
São exemplos de itens considerados equivalentes a caixa pelo IASB as letras do tesouro, os commercial papers (títulos emitidos por companhias privadas com prazo de até um ano), aplicações financeiras de renda fixa (curto prazo) e aplicações em depósitos interfinanceiros (para uma empresa com operações bancárias). Aquisições e vendas destes investimentos com efeito caixa são geralmente parte das atividades de
Diagnóstico concluído em Dezembro de 2006.
gerenciamento de caixa da empresa em vez de atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos e, portanto, detalhes destas transações não devem fazer parte da
DFC.
2. Descrição sucinta do normativo internacional