Contabilidade basica
No Brasil, entre dez empresas, nove são classificadas como micro ou pequenas empresas, de acordo com dados estatísticos do SEBRAE, as quais absorvem um maior contingente de mão de obra em relação às grandes; isso é bom! O grande problema é que essas organizações muitas vezes não suportam as pressões normais do cotidiano e acabam encerrando suas atividades. São postos de serviços fechados, produtos ou serviços que deixam de ser oferecidos à sociedade, enfim um verdadeiro desperdício dos recursos que compõem as organizações.
A abertura do próprio negócio foi a saída encontrada por muitas pessoas em 2010, ano em que a economia brasileira passou por um período de forte instabilidade. Naquele ano, em razão das eleições presidenciais, o País viveu um momento de incertezas, o que contribuiu para elevar a inflação, reduzir os investimentos na economia e a renda familiar.
Com isso, muitos foram em busca do próprio negócio, buscando na prestação de serviços a saída de um período de crise econômica.
Os dados do IBGE revelam ainda que é preponderante o número de micro empresas comerciais. Já entre as grandes empresas, a atividade do setor de serviços é mais forte. No ano de 2010, no entanto, o setor de serviços foi o que teve maior variação positiva em número de pessoas empregadas na micro e pequena empresa. Segundo o IBGE, houve um crescimento de 13% no número de pessoas ocupadas das microempresas no setor de serviços.
Esse movimento mostra claramente, segundo Morais, a saída encontrada pelas pessoas em 2010, que foi a abertura de pequenos empreendimentos para a prestação de serviços.
Os dados do IBGE mostram que, em 2010, a economia das empresas formais empregou 27,561 milhões de pessoas, contra 25,857 milhões em 2009. Esse número representa 36% de toda a ocupação no País, incluindo serviço público, militar, emprego rural e outras atividades autônomas.
Somente as micro e pequenas empresas formais empregaram, em 2010, 15,757 milhões de pessoas