Contabilidade ambiental

CONTABILIDADE AMBIENTAL

Segundo Iudícibus (2000, p.19) o objetivo da contabilidade é:
“[...] fornecer aos usuários, independentemente de sua natureza um conjunto básico de informações que, presumivelmente, deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usuários [...]”.

O principal objetivo da contabilidade é gerar informações, tanto econômicas e financeiras como físicas, de produtividade e social de uma organização, de forma simplificada e de fácil entendimento para todos os usuários, para que os ajude nas tomadas de decisão.

A contabilidade, ao contrário de que muitos pensam não é uma ciência exata, mas sim uma ciência social, e seu desenvolvimento está vinculado a evolução da sociedade, ou seja, procura sempre se aperfeiçoar, para fornecer as mais variadas informações, de acordo com as necessidades de seus usuários. Em um cenário que uma das principais preocupações da sociedade são os impactos ambientais, a contabilidade, que se preocupava apenas com o capital das organizações, também se encontra na necessidade de transmitir informações sobre tais impactos, por ter uma forma sistemática de registro e controle, pode contribuir de forma positiva no campo de proteção ambiental.

Afinal, a contabilidade é uma ciência preocupada com o patrimônio da organização e suas interferências, por isso deve refletir e pesquisar todas as modificações que venham a influenciar num contexto geral, por exemplo, quando uma empresa adota uma postura de preservação, conservação e recuperação ambiental, se faz necessário gastos voltados ao meio ambiente, logo o seu patrimônio é alterado, e esta alteração patrimonial tem reflexo na sociedade sob a forma de melhoria da qualidade de vida.

É assim que em 1970, surge a Contabilidade Ambiental, ultrapassando um novo desafio para esta ciência que agora precisa identificar, mensurar e evidenciar todos gastos ligados ao meio ambiente. Sendo nessa mesma época em que começaram a implantar as primeiras regulamentações