CONT BEIS 2014
Jeefson Oliveira Santana Ferreira 1
Leonardo Santos Costa
Todos os ramos do saber humano iniciaram-se em bases empíricas de observações e suposições. A contabilidade não fugiu a essa norma, alcançou o estágio cientifico quando a maioria das disciplinas fez a passagem da milenar empírica para uma fase racional superior. O amadurecimento intelectual do conhecimento contábil levou-o a uma consideração essencial, surgindo a “ciência da contabilidade” (J. P. Coffy, 1836) e valorizada por Francesco Villa (1840).
Não basta escritura, é preciso saber o que fazer com as informações obtidas, entendendo o que significa o que aconteceu com a riqueza patrimonial evidenciado nas demonstrações pelo informe da escrita contábil.
O escriturar, contabilmente passou a ser um recurso disciplinado para guardar memória de fatos patrimoniais. Assim, a escrituração limita-se a informar que se gastou x em despesas financeiras; mas, só a ciência tem condições de determinar se tal gasto foi o não eficaz. O contador deixou de ser “informante” para transformar-se em “orientador”.
O enquadramento da contabilidade como ciência deveu-se ao fato de atender aos requisitos necessários para tal qualificação, ou seja, o da eficácia como satisfação da necessidade aziendal aplicável a credito, investimentos, controle e etc., e uma teoria geral do conhecimento, doutrinas cientificas próprias que estabelecem correntes de pensamentos; correlação com Direito, Administração, Economia, Matemática, Sociologia etc.; tem caráter analítico e enseja estudos de natureza nuclear funcional da riqueza aziendal etc.
A disciplina contábil foi favorecida por rica fonte de informações, facilitando a tarefa cientifica. O uso de mensurações dos fatos (valores) fez parecer que a contabilidade fosse uma “ciência de números”, o fato de se medir em