Consumo e distribuição de energia
O Brasil possui um potencial energético de grande porte, com cerca de 1.768 usinas para a produção de energia elétrica em atividade. Desses, 706 são usinas hidrelétricas, 1.042 são térmicas, apenas duas nucleares e uma solar. A energia distribuída, que chega aos consumidores, é conectada a uma rede elétrica, que pode ser através de postes ou subterrânea. A energia produzida em hidrelétricas é a mais utilizada no Brasil, representando 74% de toda a energia gerada. Um dos fatores que favorece esse tipo de obtenção de energia é a grande quantidade de rios com desníveis, podendo assim, ser aproveitada a força das águas para mover turbinas e gerar energia. A usina de Itaipu, administrada por Brasil e Paraguai, é a segunda maior usina do mundo, com capacidade de produzir 14 mil megawatts de potência. Os outros 26% de energia gerada são produzidos pelas termelétricas, que na maioria usam fontes não renováveis, como as instaladas no sul do país, onde há maior concentração de carvão mineral, mas hoje, já é possível gerar energia através da combustão de biomassa, como em São Paulo, onde há presença da biomassa como etanol. O gás natural é uma fonte que não pode ser esquecida, pois vem apresentando grande crescimento, substituindo derivados do petróleo e o óleo na indústria. O Rio de Janeiro é o maior produtor de gás natural do país. A distribuição da energia no Brasil é responsabilizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEE). As redes de distribuição são formadas por linhas de alta, média e baixa tensão, operando com intensidade abaixo de 240 KW. Também são compostas por fios condutores, transformadores e aparelhos de medições. O Brasil está no mesmo nível dos grandes produtores mundiais de energia devido ao seu número de usinas e sua potência produzida e a tendência é melhorar cada vez mais o nível de produção e de distribuição e também, melhorar o nível de desenvolvimento do país.