Consumo na sociedade capitalista
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Explosão do consumo Pedro (1981) explica que a Era do Obscurantismo (Idade Média), quando a igreja presumia o controle do fluxo de pensamento, arte e comércio, as pinturas apenas poderiam representar cenas religiosas, a salvação apenas concedida através de 'dinheiro', a ciência enveredada pelo misticismo, indivíduos acusados de bruxaria, excomungados por desrespeitar Deus, carnificinas em praça pública. Após advento deste período, sucede o feudalismo, ocorre o ressurgimento do comércio, sociedade dividida em feudos, comércio baseado na troca, o surgimento do excedente passa a ser vendido, gerando algum lucro. Após queda do feudalismo devido às invasões bárbaras, ocorre renascimento comercial, a renascença, a expansão ultramarina, a reforma religiosa, revolução industrial culminante na configuração atual do capitalismo. No final da II Guerra Mundial (1940-1945) a produção global de bens apresentava crescimento vertiginoso, aumenta número de automóveis, o consumo de petróleo eleva-se, a maior produção e oferta de bens materiais favorece o surgimento de uma sociedade que faz apologia ao consumo. Surgem os típicos problemas atuais: obesidade, ausência da prática de exercícios físicos, estresse, sedentarismo, ou seja, os fatores de risco. Esta concepção de comércio, de consumo versus produção, gera a divisão de países, entre primeiro a terceiro mundo, gerando as desigualdades sociais hoje existentes, o maior flagelo causador dos problemas reinantes.
Poder da mídia O modelo comportamental é calcado em estilos de vida apresentados pela mídia, através de novelas, filmes, revistas e demais fontes. São elementos padronizados, referenciando o melhor modelo físico, a mais oportuna posição social, a formação intelectual mais apropriada, o vestuário mais elegante, as músicas mais modernas, o pensamento mais digno. A reverência ao corpo perfeito promove o uso de anabolizantes com todas as suas conseqüências danosas à saúde como: atrofia de