Consumo de suplementos - trabalho científico
Nas últimas décadas é cada vez maior o número de adeptos a programas de exercícios resistidos realizados em academias de musculação, o que se preconiza é que esses exercícios sejam acompanhados de uma nutrição adequada, para proporcionar benefícios aos sistemas cardiorespiratório e cardiovascular, fortalecendo músculos, diminuindo percentual de gordura corporal, equilibrando os níveis de colesterol e regulando o intestino entre outros benefícios. Além de tudo, os adeptos desta prática serão beneficiados com a melhoria do perfil estético (VIEIRA, 2010).
É fato que uma nutrição adequada é fundamental para um melhor desempenho físico associada à melhoria do rendimento, diminuição da fadiga e ainda evitando a perda de massa magra, porém, devido às dificuldades que as pessoas encontram hoje em dia, em se alimentar corretamente, cresce o interesse de fabricantes de produtos que prometem os mesmos benefícios de uma alimentação adequada, ou seja, suplementos alimentares (MONTEIRO, 2006).
Os suplementos alimentares surgiram a quatro décadas, destinados ás pessoas que não conseguiam suprir suas necessidades nutricionais somente com a alimentação, em pesquisa realizada por Christensen et al (1934). Na década de 50, descobriu-se que o exercício físico trazia benefícios ao coração, com isso houve uma grande procura por academias e espaços fitness, atingindo seu ápice nos anos 80, pelo modismo da época e a busca pelo corpo escultural desde já imposto pela mídia e sociedade (LINHARES e LIMA, 2005).
No Brasil a portaria nº. 222 de março de 24 de março de 1998, aprovam o regulamento técnico referente a alimentos para praticantes de atividade física, referindo-se à suplementos como alimentos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade física, desde que não apresentem ação tóxica ou terapêutica (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998).
Entende-se que os suplementos devem ser utilizados quando as necessidades de nutrientes não estão sendo