Consumo de energia x renda
É impossível separar a distribuição de renda, a pobreza e a fome, pois estas estão intimamente relacionadas, sendo cada uma causa e conseqüência da outra. Por mais de quinhentos anos a renda no Brasil é mal distribuída. E a renda também está ligada com a posse da terra. Desde o início da colonização, com as capitanias hereditárias, extensas faixas de terras estavam concentradas nas mãos de poucos. Dessa mesma forma, tempos depois, nas mãos dos senhores de engenho e séculos depois nas mãos dos barões do café. Nesse tempo, os trabalhadores e escravos, marginais do processo compunham a classe pobre, quase sempre mal alimentada.
No gráfico mostramos a porcentagem que a população exerce de acordo com sua renda no momtante da economia real brasileira tendo o salário mínimo (S.M.) como referência. Assim exemplificando de forma mais clara a disparidade da má distribuição em função da renda da população.
Atualmente, um dos grandes vilões da má distribuição de renda é o alto preço da energia, que afetam muito mais as pessoas de baixa renda
Energia x Renda
A elite tenta imitar os estilos de vida prevalecentes nos países industrializados e tem padrões similares de energia, orientados para o luxo. Para os pobres, o desenvolvimento significa satisfazer as necessidades humanas básicas.
Boa parte da energia para a agricultura, transporte r atividades domésticas nos países mais pobres em desenvolvimento vem do esforço muscular dos seres humanos e de animais de carga. A lenha, de fato, é a fonte de energia dominante nas áreas rurais, sobretudo para o cozimento de alimentos.
Para famílias com renda superior a dez unidades de salário mínimo (USM), os derivados de petróleo incluindo gás liquefeito de petróleo (GLP) representam 65% da energia total consumida enquanto que para famílias entre zero e dois USM eles representam 35%. Por outro lado, para famílias de alta renda, lenha e carvão vegetal