consumismo
Professor (a): Márcia Regina Arão
Serviço Social
Fortaleza/2013
1 Caracterizar a profissionalização do Serviço Social no Continente europeu, e norte americano.
Em 1919, a escola de Filantropia Aplicada foi incorporada à Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, com a denominação de Escola de trabalho social. A essa altura, o número de profissionais havia crescido e seu processo organizativo já produzia resultados bastante visíveis. Em 1920, fundava – se em Nova Iorque a Associação Nacional de trabalhadores Sociais, agremiação e de natureza corporativista voltada para a organização, representação e defesa da categoria profissional. Ao longo do tempo e como fruto de seu próprio desenvolvimento, veio encampar a Sociedade de Organização da Caridade, que deixou de existir com essa denominação a partir da década de 40.
O pensamento conservador, associado ao forte vinculo com a Igreja Católica, que foi tornando – se presença dominante no Serviço social europeu, trouxe para a prática social, ainda com maior ênfase, a dimensão de controle, da repressão e do ajustamento aos padrões estabelecidos pela sociedade burguesa constituída. A doutrina social da Igreja, embora proclamada como humanista, era acentuadamente conservadora, reproduzindo o clima fascista que se respirava no continente europeu. Se a encíclica Rerum Novarum, de 1891, do papa Leão XIII, tratando das relações capital- trabalho, deixava entrever um colorido conservador, exortando os trabalhadores a observar a prudência e a ética cristã, a de 1931, do papa Pio XI, assumia e reproduzia a visão de mundo dominante na época. Denominada Quadragesimo Anno e tematizando a organização profissional e a estrutura da empresa, debruçou-se sobre a questão da “restauração e aperfeiçoamento da ordem social”, buscando oferecer soluções para o “equilíbrio nas relações entre patrões e empregados”, de forma e torná-las capazes de “implantar