Construção
Zonas Climáticas
O estabelecimento de limites para as inclinações mínimas admissíveis em coberturas de telhado, de acordo com as exigências de estanquidade e tomando em linha de conta o tipo de telha utilizado, a estrutura de suporte da cobertura, a localização geográfica e as condições locais de exposição a que está sujeita, constitui um problema, hoje em dia facilmente ultrapassado.
A divisão do território nacional em zonas que apresentam uma certa uniformidade climática, permitiram a atribuição a essas zonas de valores mínimos recomendáveis para a inclinação das coberturas.
Zona 1
Zona caracterizada por apresentar fracas taxas de pluviosidade e de baixas altitudes. Das três zonas consideradas, é aquela que apresentando características mais amenas, permite a realização de coberturas com as mais baixas inclinações do país. Poderá ser utilizado qualquer modelo de telha. Zona 2
Zona caracterizada por englobar as regiões situadas a média altitude ou onde se registam as quantidades medianas de pluviosidade. Esta zona, além das restantes regiões não abrangidas pelas outras duas zonas, inclui ainda toda a faixa costeira numa profundidade de 10 quilómetros. Poderá ser utilizado qualquer modelo de telha.
Zona 3
Zona caracterizada por apresentar elevadas taxas de pluviosidade e/ou altas altitudes. Esta zona é aquela onde se devem tomar os maiores cuidados na escolha da inclinação da cobertura. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira encontram-se incluídos nesta zona. Aconselha-se a utilização dos modelos das gamas Lógica e Telhasol MG.
Critérios de Montagem de um pano de telha
Uma vez construído o ripado e tendo-se assegurado que a distância entre ripas é sempre a mesma em toda a cobertura, pode finalmente proceder-se à colocação das telhas. Esta operação inicia-se pelo canto inferior direito da vertente com o assentamento de uma fiada horizontal, da direita para a