Construção escolar das diferenças
Os novos grupos foram trazendo transformações a instituição. Ela precisou de diversas organizações, currículos, prédios, docentes, regulamentos, avaliação, iriam e forma explicita ou implicitamente “garantir” e também produzir as diferenças entre sujeitos. Gestos, movimentos, sentidos são produzidos no espaço escolar e incorporados por meninos e meninas, tornar-se parte de seus corpos.
Os mais antigos manuais já ensinavam aos mestres os cuidados que deveriam ter com os corpos e almas de seus alunos. O modo de sentar e andar, as formas de colocar os cadernos e canetas, pés e mãos acabariam por produzir um corpo escolarizado, distinguindo o menino ou a menina que “passara pelos bancos escolares”.
As escolas feministas dedicavam intensas e repetidas horas ao reino das habilidades manuais de suas alunas, produzindo jovens “prendadas”, capazes dos mais delicados e complexos trabalhos de agulha ou de pintura.
A escola continua imprimindo sua marca distinta sobre os sujeitos, através de múltiplos e discretos mecanismos.
Uma analise substancial sobre a compreensão das diferenças produzidas entre os sujeitos n espaço escolar através de relações de desigualdades é apresentada no capitulo três, através do tema “A construção escolar das diferenças”, retratado no livro: Gênero, Sexualidade e Educação da doutora em educação Guacira Lopes Louro, professora titular aposentada da faculdade de educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora do CNPQ.
O texto evidencia a problemática que vem perpassando no ambiente escolar, onde a escola é criticada por Guacira por gerar divisões, distinções, diferenças e desigualdade de