Construção de Barcos Vikings
Introdução:
O atual processo avançado de desenvolvimento naval, é capaz de produzir máquinas extraordinárias usadas para fins bélicos, para carregar quantidades absurdas de mercadoria de um continente a outro, para transportar pessoas com rapidez e eficiência, entre outros. Para chegar a esse ponto, tivemos que aperfeiçoar as muitas estratégias de engenharia que foram utilizadas nas embarcações pioneiras que aqui serão descritas. As embarcações vikings foram escolhidas por terem sido as primeiras máquinas relatadas pelo homem a chegar ao continente americano.
Embarcações vikings:
Os barcos vikings passaram a existir no formato aqui descrito por volta do século VIII. A finalidade do barco influenciava em algumas características, por exemplo: barcos de guerra eram mais estreitos, compridos e com pouco calado (parte do barco que fica submersa) para permitir manobras mais ousadas, enquanto barcos mercantes eram mais robustos para aguentar um grande número de mercadorias. Fora essas características, a base da construção dos barcos vikings era bem semelhante.
Os barcos eram montados a partir de uma quilha profunda que determinava o comprimento do barco. Por cima da quilha, vinham as vigas de sustentação que ditavam a largura, a profundidade (quanto mais profunda a embarcação, mais espaço para armazenar mercadorias ou mantimentos e mais pesada ficaria a construção) e, automaticamente, a função da embarcação. Por dentro das vigas de sustentação, era utilizada uma técnica de casco trincado, que consistia em apoiar cada tábua a uma tábua adjacente, permitindo que fizessem parte da sustentação sem precisar apoiá-las todas nas vigas de sustentação, permitindo uma embarcação mais leve (ao contrário das caravelas que tinham todas as tábuas presas no esqueleto, logo, uma estrutura mais pesada). Por cima vinha uma plataforma de pranchas de madeira onde era apoiado o peixe do mastro, o mastro e o timão. As tábuas externas do casco eram