Construtivismo
Cap. 5 – ENSINAR: CRIAR ZONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL E NELAS INTERVIR (Javier Onrubia)
Aprendizagem não pode ser confiada ao acaso, mas necessita de atuação externa, planejada e sistemática que oriente e guie os alunos na direção prevista pelas intenções educativas presentes no currículo.
O ensino deve ser entendido, necessariamente, na concepção construtivista, como uma ajudaao processo de aprendizagem.
Mas, apenas ajuda, porque o ensino não pode substituir a atividade mental construtiva do aluno, nem ocupar o seu lugar.
AJUDA E AJUSTE DA AJUDA: O ENSINO COMO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE ZONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL E DE ASSISTÊNCIA NELAS.
O ensino como ajuda ajustada.
Se a ajuda oferecida não estiver “conectada” de alguma forma aos esquemas de conhecimento do aluno, se não for capaz de mobilizá-los e ativá-los e, ao mesmo tempo, forçar sua reestruturação, não estará cumprindo efetivamente sua missão.
A ajuda deve conjugar duas grandes características:
1. Deve levar em conta os esquemas de conhecimento dos alunos relacionados ao conteúdo de aprendizagem tratados e tomar como ponto de partida os significados e os sentidos de que os alunos disponham em relação a esse conteúdo.
2. Deve provocar desafios que o levem a questionar esses significados e sentidos e forcem sua modificação pelo aluno, e assegurar que essa modificação ocorra na direção desejada, isto é, aproximando a compreensão e a atuação do aluno das intenções educativas.
Portanto, ajuda ajustada pressupõe desafios abordáveis para os alunos (não tanto no sentido de que possam resolvê-los sozinhos, mas que possam enfrentá-los graças às suas próprias possibilidades e aos apoios e instrumentos recebidos do professor).
Apoios, suportes ou instrumentos de ajuda:
Intervenção direta com um aluno ou grupo de alunos;
Organização global da situação em seus aspectos de horário, escolha dos espaços, organização e estrutura da classe ou agrupamento dos alunos;
Escolha e ordenação