Construtivismo
Autor: Criton Mendes (Atualizado em 20 de dezembro às 15h23)
Sabe o que eu acho?
Que o que está estragar nossa educação, fora outras coisas, chama-se Espírito do Construtitivismo.
A partir de uma teoria (sim, teoria), exposta a analfabetos científicos (que não sabem a diferença entre uma teoria e uma prática), que dá resultados econômicos fantásticos e justifica uma série de atrocidades educacionais (sim, o construtuvismo é usado para justificar uma série de atrocidades educacionais) é que muitos teóricos da educação e educadores de escritório desenharam uma série de procedimentos e práticas destrutivas, as quais foram reunidas e justificadas sobre a pecha de uma teoria sem comprovação empírica: uma teoria linda, com resultados questionáveis (e como!)
Essa maneira de ver a educação (que atende no Brasil sobre o nome de construtivismo) dá ao aluno uma importância inflada dentro do processo de transmissão do conhecimento, o que reduz o protagonismo do professor na educação.
Tal posicionamento de redução do professor no processo de aprendizagem (já que o aluno é quem constrói o conhecimento) gera conseqüências muito interessantes para aqueles que lidam com as verbas, ou seja, falando em dinheiro, porque assim se o aluno constrói seu conhecimento, o professor é um mero bedel de um processo que pode ser conseguido sozinho. Oras, esse professor que serve apenas para catalisar um processo - que não é reagente na formação de um cidadão e de um sujeito preparado do ponto de vista escolar para a sociedade - é um sujeito que não precisa ganhar muito, que pode ser qualquer um, e que pode ser tratado como operário.
O que se esquecem é que há uma interação entre o professor e o aluno, e o protagonismo do professor é quem alavanca processos internos nos estudantes de forma a elevá-los em suas habilidades e aptidões.
Isso não sou em quem diz, mas Vigotsky, um teórico que testou suas teorias na prática um número