Constituição de 1934
A Constituição de 1934 nasceu em consequência de dois fatos históricos importantes na História do Brasil: a Revolução de 1930, que conduziu Getulio Vargas ao poder, e o movimento Constitucionalista de 1932, pressionando o Governo Provisório para que este aceitasse convocar eleições, a fim de eleger a Assembléia Constituinte e propiciar a elaboração de uma Constituição para o Brasil.
No dia 03/10/1930, irrompeu, em vários pontos do país, um movimento revolucionário, que se alastrou rapidamente por todo o território nacional, dirigido pelos governadores dos Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e com o apoio do governador da Paraíba, das oposições de diversos Estados e de grande numero de oficiais do Exercito e da Marinha, que haviam tomado parte nos movimentos revolucionários de 1922 e 1924.
As eleições políticas consolidaram o poder dos governadores. O pacto mais sólido foi celebrado entre São Paulo e Minas Gerais, para que um mineiro e um paulista fossem se alternando no cargo de Presidente da República. O acordo, conhecido como política do café com leite perdurou por muitos anos, mas começou ser desfeito em 1929, quando o presidente da Republica Washington Luis, um paulista, em vez de apóias um candidato de Minas Gerais para sucedê-lo, declarou apoio a Julio Prestes, que era também de São Paulo. As eleições, realizadas em 1º de março de 1930, marcariam, por caminhos transversos, o fim de um cicl da historia. Minas Gerais, setindo-se traída por são Paulo, apoiou a candidatura oposicionista de Getulio Vargas a Presidência da República.
Encerrada a apuração dos votos, Julio Prestes obteve 1.091.709 mil votos; Getulio Vargas, 737 mil votos. Pelo resultado das urnas, Julio Prestes havia sido escolhido o novo Presidente da Republica. Entretanto jamais assumiu o cargo para qual foi eleito, pois antes de tomar posse, eclodiu a Revolução.
Vitoriosa a revolução, em 24 de outubro de 1930, o presidente Washington Luis foi deposto pelas