Consolidação bancária
A consolidação bancária entendida como o processo resultante de uma fusão ou uma aquisição, seja dentro de um setor da indústria financeira ou entre setores, que em geral reduz o número de instituições e aumenta o tamanho destas, assim com o grau de concentração de mercado – é um fenômeno que vem ocorrendo em vários países do mundo, como foi visto no artigo em referencia, fundamentalmente nos Estados Unidos que, se no começo foi para ganhar espaços geográficos, posteriormente os motivos foram tornar-se grandes supermercados financeiros.
A maior evidência empírica deste processo é o acentuado crescimento das fusões e aquisições financeiras que como se viu, tem início nos anos 1990, nos países desenvolvidos e em alguns países emergentes, em termos de número, tamanho e valor de negócios. A desregulamentação dos serviços financeiros em nível nacional, a maior abertura do setor bancário à competição internacional, os desenvolvimentos tecnológicos em telecomunicações e informática, com impacto sobre o processamento das informações e sobre os canais alternativos de entrega de serviços (ATMs, Internet, banco eletrônico,etc) e, por último, as mudanças na estratégia gerencial das instituições financeiras são fatores que juntos têm empurrado as instituições financeiras para um acelerado processo de consolidação.
No Brasil esse processo vem ocorrendo com intensidade, sobretudo a partir de 1995, em função da estabilização de preços, da recente entrada de bancos estrangeiros no país,da privatização de bancos estaduais, e da adesão do país aos Acordos da Basiléia, entre outros motivos.
Este movimento deve também ser entendido no contexto do processo de reestruturação bancária em nível mundial, que tem levado à expansão internacional de algum conglomerados financeiros.
Padrões de consolidação bancária
De forma geral, fusões e aquisições bancárias podem ser divididas em quatro tipos, segundo, tal como descrito abaixo:
Fusões e Aquisições