Considerações sobre a natureza do Serviço Social, sobre uma ótica endogenista,
Em sua obra, A natureza do Serviço Social, Carlos Montanõ, aborda o tema a parti de duas teses, concepções, uma endogenista e outra histórico - critica, fazendo as notáveis caracterizações1. Com menor destaque ele observa a co-participação de autores distintos na concepção endogenista, que apesar de agrupados nessa tese trazem muitas diferenças em suas reflexões; Exemplo disso é nela estar inserido o movimento de reconceituação, que em si já é muito heterogêneo, desse podemos destaca o autor Herman Kurse, Uruguai, nascido em 1927 e falecido em 2004, com obra e atuação significativa na America latina, no Uruguai foi pioneiro na criação da Escola de Departamento de Serviço Social, agora,
Serviço Social, Faculdade de Ciências Sociais.
Do movimento de reconceituação, destaca-se sua amplitude que abarca diversas dimensões da vida social, no ocorrido na esfera do serviço social pode-se destacar; além de sua heterogeneidade, a pretensa potencialidade de ruptura, o período em que se desenvolvi: nos fins dos anos 60 e inicio dos 70 é ter dito seu desenvolvimento ‘reflexivo/teorização acadêmica’ abortado pelos regimes ditatoriais que assolaram a America Latina. Montanõ em sua obra não aborda de forma substancial esses fatos, e de como essas reflexões não tiveram continuidade após o período de redemocratização fazendo que autores como Herman Kurse acabassem por ficar a margem da nova agenda de debate e reflexão que a possibilidade dessa ‘nova’ conjuntura exigia, mesmo porque o propósito e intenção da obra é possibilitar uma dialogo entre as teses o que ele, Montanõ, no decorrer do livro faz com clareza.
Importante dizer que a segunda metade do século passado também se caracteriza pelas inúmeras releituras do marxismo devido ao próprio descambar