CONSIDERAÇÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO ATUAL CONTEXTO CAPITALISTA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFET´S.
Autoras:
Natália de Souza Castro. UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Suellen Araújo Souza. UERJ- Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Orientador:
Prof. Dr. Ney Luiz Teixeira de Almeida. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rua São Francisco Xavier, 524 Maracanã, Rio de Janeiro. Tel: 2334-0000
1- A Ontologia do Trabalho e sua Relação com a Educação no Sistema Capitalista
O trabalho é uma atividade consciente e exclusivamente humana, por isso funda o ser social. O trabalho, portanto é o processo dialético que se dá entre o homem e a natureza, pois no processo teleológico, isto é, a possibilidade de prever e direcionar, através de uma intencionalidade, objetivando suprir suas necessidades sociais por meio da ação de transformar a natureza e como consequência acaba por transformar a si próprio.
Sendo assim, o trabalho se torna a base fundamental da vida em sociedade, pois ao transformar a natureza, o homem cria valores de uso, condição para sua própria existência. Desta forma, todo o trabalho se dá coletivamente, sendo este determinado pelas relações sociais hegemônicas em cada período da História. Esse processo sofre transformações e se modifica quanto mais se complexifica as relações sociais.
Pode-se considerar o trabalho como o ato fundante da vida humana, o início do processo de humanização do homem, entretanto, segundo Mezsáros (1995), no atual cenário, o sistema metabólico de primeira ordem é subjugado pelo sistema metabólico de segunda ordem, ou seja, o trabalho emancipador, criador do valor de uso tem seu sentido diminuído e transformado em instrumento de dominação, produtor de valor de troca estendido. (Meszáros, 1995 apud Antunes 1999, p.17). Assim, pode-se afirmar que o sentido dado ao trabalho no sistema capitalista é