Consequências Revolução Pernambucana
O aumento dos impostos refletiu principalmente na economia das elites pernambucanas, pois era cobrada uma taxa de iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro. Sendo que Recife praticamente não obtinha desse recurso. Outro fator que desagradou essa elite pernambucana foi a queda dos preços do açúcar e do algodão no mercado internacional e a concessão de cargos públicos para os portugueses.
Dominada a revolução, foi desmembrada de Pernambuco a comarca de Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), tornando-se província autônoma. Essa havia sido anexada ao território pernambucano ainda na segunda metade do século XVIII, juntamente a Ceará e Paraíba, que também se tornaram autônomas ainda no período colonial, em 1799.
Também a comarca de Alagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, como recompensa, puderam formar uma província independente.
Foram condenados à morte Padre Miguelinho (Miguel Joaquim de Almeida Castro), fuzilado no largo do Campo da Pólvora, em Salvador, em 12/06/1817, José Martins de Sousa e José Luiz de Mendonça, presos com gargalheiras e correntes, ao modo de punição de escravos fugitivos, condenados e executados sob acusação de crime de lesa-majestade. Outros revolucionários tiveram outros fins trágicos: José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma, (Recife, 1768 — 1817 ), foi executado na Bahia, o Padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, cearense suicidou-se no Engenho Paulista, teve seu corpo mutilado, suas mãos enviadas para Goiana, sua cabeça num poste do Recife... Domingos Teotônio Jorge, José de Barros Lima ( o Leão Coroado) e José Peregrino, de apenas 18 anos, subiram