CONSEQUÊNCIAS CLIMÁTICAS E BIOGEOGRÁFICAS DA TECTÔNICA DE PLACAS
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CONSEQUÊNCIAS CLIMÁTICAS E BIOGEOGRÁFICAS DA TECTÔNICA DE PLACAS A Tectônica de placas produziu profundos efeitos nos padrões biogeográficos de biotas terrestres e marinhas. Ao longo do tempo geológico, novas placas surgiram e expandiram á custa das mais antigas que foram subduzidas nas camadas mais profundas do manto da terra. As características da superfície das placas também variavam em intensidade no tempo e espaço, muitas placas estavam divididas por mares rasos extensos que abrigavam grande biodiversidade marinha ao mesmo tempo isolavam as biotas terrestres, mesmo durante o perminiano superior quando a maior parte das massas continentais estava unida, cadeias montanhosas ao longo da ilha de convergência entre o Gondwana e o Velho continente de Arenito, da Laurásia, pode ter isolado suas respectivas biotas de forma efetiva. Cientistas da Alemanha, Austrália e da França dizem que o Aquecimento Global, as mudanças climáticas podem estar ligadas a tectônica de placas e consequentemente aos terremotos. O Himalaia e os Urais foram formados como resultado de colisões entre placas continentais e em consequência isolaram muitas espécies em ambos o lado da barreira orográfica. Outras cadeias de montanhas desenvolvidas em placas oceânicas foram subduzidas abaixo das placas continentais, causando o soerguimento da superfície terrestre, como nos Alpes, ou engastando montanhas submarinas e guyots nas placas continentais, assim outras cadeias de montanhas, incluindo arquipélagos, estabeleceram- se como resultado de atividade vulcânica associada a zonas de subdução ou com placas á deriva sobre pontos quentes ao manto. As consequências causadas pela tectônica de placas são diversas: como os movimentos das placas na área das massas continentais e bacias marinhas que provocaram o isolamento ou, ao contrário, estimularam as trocas bióticas e de forma indireta alteraram os climas regionais e globais. Desde o desenvolvimento inicial do campo, os biogeógrafos