Consenso fabricado
Um exemplo são os comerciais, seja na televisão, jornais, revistas, radio ou internet, em qualquer site que entramos ou canal que assistimos, jornal ou revista que lemos tem uma propaganda, porque é a industria que banca tudo isso, pois se uma revista não tem patrocinador ela não gera lucros e acaba dando prejuízos muitas vezes enormes.
A revista Caras, da Editora Abril, por exemplo tem mais propagandas de marcas famosas de roupas, perfumes, sapatos, roupas intimas, jóias, produtos da Caras e outras revistas que matérias sobre o high society brasileiro em festas baladas ou sub-celebridades na sua ilha, castelo, esquiando pela Argentina.
Essa idéia está tão presente na nossa sociedade que somos bombardeados diariamente com merchandisings em qualquer programa da televisão, exceto nos jornais, mesmo sendo patrocinados. As próprias novelas incitam o telespectador a comprar algo, pois sempre há algum patrocinador nas cenas de certo personagem. Em Insensato Coração, a Kia é a que mais aparece, pois é a fabricante de quase todos os carros dos personagens que tem carro. Isso é uma estratégia simples, mas que gera lucros tanto para a emissora quanto para a montadora, pois se um produto é apresentado em plena novela das nove da Rede Globo, cuja audiência passa muitas vezes de 40 pontos no IBOPE só em São Paulo, e cada ponto em São Paulo equivale a aproximadamente 110 mil televisores ligados, isso representa muitas pessoas com potencial de compradores.
As rádios são as que menos tem essa manipulação da mente, mas mesmo assim há propagandas de produtos regionais, como Açaí da Vileta, ou Auto Socorro Magela, mas também suas músicas contribuem, pois determinadas rádios,