Consciência negra
O Feriado da Consciência Negra também é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695, pois foi neste dia,que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país.
Até hoje o negro sofre preconceito na sociedade e isso não ocorre só no Brasil, mas em todo mundo. Aqui eles foram escravos por décadas, até que a lei Áurea “libertou” todos de uma forma simbólica. Mas o que importa é que hoje isso não existe mais e o negro é um ser humano igual a todos e tem os mesmos direitos e deveres.
O idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira. Ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre.
Em 1971 (mesmo ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país. Era era muito mais significativo e emblemático do que comemorar o dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, quando o