Consciéncia moral
Neste trabalho irei falar da consciência moral buscando uma explicação profunda da consciência moral desde a sua origem fases a importância definição e etapas do desenvolvimento da consciência segundo Piaget e kohlberg.
Consciência deriva da palavra latina conscientia e significa um saber testemunhado. Sumariamente diríamos que a consciência é um saber de algo que como tal se sabe.
Moral entende o conjunto dos princípios, das normas, dos juízos ou doa valores de carácter ético-normativo vigentes numa dada sociedade e aceites pelos membros dessa mesma sociedade, antes mesmo de qualquer reflexão sobre o seu significado, a sua importância e sua necessidade.
A origem da consciência moral
O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem reflectir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de rectidão ou integridade, quando a acção corresponde a essas normas. Em que medida a consciência representa um juízo anterior a uma acção e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão.
A consciência moral manifesta a autonomia e a heteronomia do homem. Heteronomia, porque exprime a nossa dependência em relação a uma ordem de coisas que não podemos modificar sem nos condenarmos ao fazê-lo. A lei que nos obriga ultrapassa-nos, não a fizemos; senão como poderíamos sentir-nos obrigados? Mas a consciência é também marca da nossa autonomia; as suas leis não são mandamentos de polícia, impostos do exterior. As suas ordens encontram em nós cumplicidade; traduzem uma exigência íntima do nosso ser e, num sentido, é a nossa vontade profunda que elas revelam. Se fosse de outra forma, sofreríamos uma espécie de violência.
A lei moral em nos é ao mesmo tempo imanente e transcendente.