Conquista de roma e a queda do império romano do ocidente
Os impérios romanos do Oriente e do Ocidente em 476.
Com a morte de Estilicão em 408, Honório foi deixado no comando, e embora ele tenha governado até sua morte em 423, seu governo foi marcado por usurpações e invasões, especialmente de Vândalos e Visigodos. Em 410, Roma foi saqueada por forças exteriores pela primeira vez desde a invasão gaulesa no século IV. A instabilidade causada por usurpadores no império ocidental ajudou essas tribos em suas conquistas, e no século V, as tribos germânicas tornaram-se os usurpadores. Em 475, Flávio Orestes, um antigo secretário de Átila o Huno forçou a retirada do imperador Júlio Nepos de Ravenna e proclamou seu próprio filho Rômulo Augústulo como imperador.
Rômulo Augusto em uma tremissis de ouro.
Em 476, Orestes recusou-se a conceder aos Hérulos, liderados por Odoacro, o status de foederati. Odoacro então saqueou Roma e mandou a insígnia imperial para Constantinopla, se instalando como rei sobre a Itália. Embora alguns pontos isolados do governo romano continuassem até depois de 476, a cidade de Roma em si estava sob o comando dos bárbaros, e o controle de Roma sobre o Ocidente havia efetivamente acabado. As localidades remanescentes seriam conquistadas em uma década. O último imperador
Júlio Nepos em uma tremissis de ouro.
A convenção histórica determinou que o Império Romano do Ocidente acabou em 4 de setembro de 476, quando Odoacro depôs Rômulo Augusto. Entretanto, na prática esse assunto ainda é uma questão em debate.
Júlio Nepos reivindicava para si o titulo de imperador romano do Ocidente, governando a província da Dalmácia (que se considerava um remanescente do Império Romano do Ocidente), e foi reconhecido como tal pelo imperador Bizantino Zenão I e por Siágrio, que havia conseguido manter um enclave romano no norte da Gália, conhecido atualmente como Domínio de Soissons. Odoacro se auto-proclamou governante da Itália