Conjecturas e refutações, de karl popper
Em Conjecturas e Refutações, Popper explica o motivo pelo interesse no “problema da demarcação” que baseia-se no desafio de alcançar um critério que diferencia as teorias empíricas verdadeiramente cientificas das teorias pseudocientíficas. O critério da falsificabilidade é a sua solução para o problema, pois uma teoria ciêntifica é a viabilidade de a submetermos a testes empíricos genuínos, isso é basicamente verificar se esses testes podem resultar em falsificação ou refutação.
Mesmo que uma teoria seja compatível com tudo que alguém possa observar e mesmo que essa pareça estar totalmente confirmada somente pela experiência, e não tendo uma prova científica a sua justificativa tende a ser irreal.
“A teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica. A irrefutabilidade não é uma virtude, como freqüentemente se pensa, mas um vício”
Para Popper a solução para o problema da demarcação seria o critério de refutabilidade, segundo ele para poder classificar como científicas, as afirmativas ou sistemas de afirmativas devem ser capazes de entrar em conflito com observações possíveis ou concebíveis. Popper cita Heráclito para retratar o que pensa: “Não pertence à natureza do homem possuir o conhecimento verdadeiro, mas à natureza divina. Quem não espera o inesperado não o perceberá; para ele o inesperado será impossível de ser detectado, inabordável”
Na obra Conjecturas e Refutações Popper elaborou o entendimento do método científico, no qual a prática científica é definida basicamente pela compreensão imaginatica de pressuposições ousadas que depois são colocadas em sérias tentativas de