Conhecimento

Introdução

Hoje, o conhecimento, é uma importante ferramenta de gestão das corporações. O capital intelectual tem tomado cada vez mais o espaço dos bens materiais que uma empresa possui. Podemos afirmar que o conhecimento é um diferencial. Para entendermos melhor, é preciso saber o que é conhecimento e as conseqüências de sua atuação nas organizações.

Conhecimento

Definir conhecimento não é uma tarefa tão simples. Vários filósofos, ao decorrer dos anos, deram suas contribuições para alcançarmos as definições que temos hoje. Filósofos, como Heráclito, Parmênides e Demócrito, trouxeram as primeiras noções de conhecimento. A partir deles, verificou-se que existia uma diferença entre pensar e simplesmente perceber as coisas. Sócrates relata que para conhecermos algo, primeiro é preciso distinguir o que é ilusão ou opinião para se alcançar a verdade apenas pelo pensamento. “Conhecer é passar da aparência à essência, da opinião ao conceito, do ponto de vista individual à idéia universal de cada um dos seres e de cada um dos valores da vida moral e política.” (Chauí – p.139) Platão divide o conhecimento em duas formas, o sensível que foca na aparência e o intelectual, que alcança a essência. Para Aristóteles, existem sete formas de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Ele defende que o conhecimento é construído a partir do acumulo de todas as formas, não havendo uma ruptura entre o conhecimento sensível e o intelectual, e sim uma continuidade entre eles. Bacon acreditava que o conhecimento humano poderia ser reformado, a medida que houvesse avanços dos conhecimentos e técnicas, mudanças sociais e políticas e o desenvolvimento das ciências e da Filosofia. Já Descartes, trazia a idéia de que o conhecimento sensível era a causa do erro e que o conhecimento verdadeiro é exclusivamente, intelectual. Locke propõe a analise de todas as