Conforto termico
No Brasil o estudo do conforto térmico ocorreu através de determinações de códigos de obras e diretrizes construtivas da cidade. Atualmente os estudos realizados procuram avaliar sob que condições termo-higrométricas o organismo humano encontra-se em equilíbrio com o meio. (MINAKI, 2002/2003 p. 15)
O conforto térmico se baseia em três parâmetros fundamentais: temperatura, umidade e direção e velocidade do vento. Esses parâmetros guardam estreitas relações com o regime das chuvas, vegetação, permeabilidade entre outras características locais que são alteradas pela presença humana.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (1998) define conforto térmico como “a satisfação psicofisiológica de um indivíduo com as condições térmicas do ambiente”.
Os conceitos de conforto admitem várias definições, mas em todos está presente o conceito de equilíbrio térmico entre o corpo humano e o meio, envolvendo, portanto, aspectos climáticos (temperatura do ar, umidade, radiação), biológicas (resposta do organismo em relação ao ambiente) e psicológico (satisfação do corpo com os aspectos climáticos).
O conforto térmico pode ser visto e analisado por dois pontos de vista:
- Pessoal: como condição mental que expresse satisfação com o ambiente térmico;
- Físico: confortável é o ambiente cujas condições permitam a manutenção da temperatura interna sem a necessidade de serem acionados os mecanismos de termo-regulação, ou seja, é necessário que o organismo humano encontre-se em balanço térmico com o meio.
O estudo do conforto térmico busca compreender os mecanismos e processos que atuam na interação termo-higrométrica do indivíduo com o seu ambiente, visando propor soluções que ofereçam melhor qualidade de vida para o Homem.
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