Conforto Ambiental nas Edificações
Desde os primórdios o ser humano busca ambientes confortáveis, pois a sensação de bem estar é primordial ao bem viver. Nesse aspecto há que se considerar não somente o ambiente de trabalho como também o social, de repouso como os ambientes residenciais.
Isto posto quatro são as principais formas de conforto no ambiente construído que os seres humanos buscam: conforto térmico; conforto lumínico; conforto acústico e conforto ergonômico. Somados esses fatores determinam à edificação característica tão importante quanto à segurança, a estabilidade, durabilidade ou estanqueidade. Por estarem relacionadas a sensações físicas, fisiológicas e até psicológicas pode-se afirmar que uma edificação que contenha ambientes confortáveis é uma edificação de qualidade, que proporciona uma vida de qualidade aos seus ocupantes, independente das atividades desempenhadas. Diversos pesquisadores afirmam que o conforto ambiental está inclusive diretamente relacionado com a nossa produtividade, ou seja, ambientes confortáveis proporcionam maior produtividade como os desconfortáveis atuam de forma inversa.
CONFORTO ACÚSTICO
O limite da intensidade de ruídos suportáveis durante o dia é regulamentado, e não deve ultrapassar 70dB. Numa edificação, não é só o ruído que vem de fora que pode incomodar; o barulho interno também tem que ser levado em conta. Essa é uma questão que deve ser considerada já na fase da escolha do terreno, atentando se a região apresenta movimento intenso ou se há fontes de ruídos próximas, como fábricas, por exemplo. Por sua vez, o projeto arquitetônico pode ajudar a controlar ou reduzir esses problemas. A maior penetração de barulho em um ambiente "sensível" da casa, como dormitório, sala íntima, de estar ou escritório, vem das janelas. Portanto, elas deverão ter sua capacidade de isolamento sonoro condizente com a carga de ruídos que irão receber, o que deve ser medido por um