Conflitos na venezuela
A crise da Venezuela, causada pela violenta oposição dos seguidores de Henrique Capriles, que acusa Nicolás Maduro de fraude, e as negociações de paz entre o governo colombiano e o movimento guerrilheiro Farc em Havana ocupam a atenção dos meios de comunicação nacionais e estrangeiros.
Cuba e Venezuela, com Chile e Noruega, são países fiadores destas negociações, e comentaristas e analistas de diferentes tendências perguntam qual é o papel da Venezuela e Hugo Chávez (morto no dia 5 de março) e de Cuba e os irmãos Castro neste processo, cujo objetivo é dar fim a 50 anos de sangrento conflito armado, sem que tenha significado um perigo para nenhum de seus governos.
Os protestos na Venezuela convocados pela oposição após as eleições presidenciais deixaram pelo menos sete mortos, entre eles um policial, e 61 feridos, após as eleições presidenciais, informou nesta terça-feira a procuradora geral, Luisa Ortega. "O mais grave é que nestes atos violentos morreram sete venezuelanos (...) um deles policial de Táchira (oeste)", disse Ortega, acrescentando que até este momento há 61 feridos e 135 detidos.
Herdeiro político de Hugo Chávez, Maduro foi eleito no domingo com 50,7% dos votos, derrotando o candidato da oposição, Henrique Capriles, que obteve 49,1%, uma disputa mais apertada que o previsto. o O candidato da oposição, Henrique Capriles, pediu que as pessoas "protestem em paz" contra a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro como vencedor das eleições de domingo. Durante a tarde aconteceram manifestações e protestos em diferentes pontos do país contra essa decisão, nas quais ocorreram os incidentes em questão.
A procuradora-geral também fez comentários sobre ataques aos centros médicos, sedes da companhia de telefonia pública, edifícios públicos e negócios privados. Luisa disse que até o momento há 135 pessoas detidas que vão ser apresentadas perante a justiça na quarta-feira e afirmou que "estes fatos poderiam