Conflitos na Serra Leoa Africa
Foram 11 anos de guerra que ainda se refletem nos dias de hoje, no seu povo e nas ruas, devastou o país e resultou na morte de aproximadamente 50.000 pessoas e mais de dois milhões de pessoas, que significa um terço da população, foram exilados num país com cerca de seis milhões de pessoas e as cidades como hoyamba, Bo, Kenema e outras foram praticamente destruídas.
Esse conflito ficou conhecido pelos massacres, amputações de membros, o uso de crianças- soldados e do trafico de diamantes de sangue (Nome dado aos diamantes, usados para comprar armamentos, que eram usados na guerra), e como forma de financiamento das forças rebeldes.
Nas crianças soldados, eram injetadas drogas para que eles combaterem melhor, a violência sexual era usada como uma arma, e os familiares eram obrigados a verem suas filhas e mulheres sendo violentadas ou eles mesmos eram forçados à violenta- las.
A Serra Leoa é um dos grandes produtores mundiais de diamantes, símbolo de ostentação e fortuna, já por outro lado é um dos lugares mais miseráveis do mundo ocupando um dos últimos lugares no IDH da ONU.
Desde a sua independência em 1961, o cenário político da nação foi marcado por corrupção, má administração, e violência nos processos eleitorais, enfraquecendo a sociedade civil, destruindo a saúde e educação, que gerou no começo de 90, uma juventude analfabeta frustrada, e que a única alternativa que encontraram foi à voz em grupos exterministas como a FRU (Frente Revolucionaria Unida), fundada por Foday Sankoh, ex- militar serra- leonês, que prometeu acima de tudo, a igualdade na distribuição das rendas da venda de diamante. Mas não foi bem assim depois de certo tempo, aquela promessa deixou de existir em vez de distribuir a renda, ele passou a usar o dinheiro para financiar sua milícia.
As batalhas mais sangrentas entre a FRU e o exercito da Serra Leoa ocorreram na região oriental do país, onde se localizam as principais minas de diamantes.
No começo o