Diamantes de sangue de serra leoa
Marianna Silva Assis
*Universidade Federal de Juiz de Fora Graduando o curso de Ciências Humanas. E-mail: marianna.s.assis@gmail.com Este artigo advém de um trabalho apresentado à disciplina História da África, ministrada pela professora Fernanda Thomas no Instituto de Ciências Humanas (ICH).
1 Dependência da África Os europeus já dominavam quase 100% da África desde o século XIX. O espírito paternalista em relação a África colonial, foi criado com a ajuda da Liga das Nações após a Primeira Guerra Mundial. A África passaria ser colonizada por nações desenvolvidas, pois essas eram consideradas superiores, devendo assim então ser confiar à elas tutela dos povos Africanos. Com um discurso de desenvolvimento cooperativo. A colonização européia na África beneficiou diretamente quatro potências: Grã-Bretanha, França, Bélgica e Portugal. A colonização do território africano era predominantemente de exploração. O começo da exploração não tinha interesse primeiramente na mão de obra escrava e sim pela a possibilidade de comércio. Este motivou o conhecimento não só do litoral, como também de toda a África. Na primeira fase de colonização, funcionou essencialmente pela violência. Porque a partilha do continente foi feita no papel e através das negociações diplomáticas. Isso não foi o suficiente para que houvesse forças armadas, pois a ocupação de territórios anteriormente já tinham sidos explorados pelos africanos. As necessidades de desenvolvimento destes colonizadores fizeram com que houvesse uma reorganização da geografia política africana, direcionada para o mercado metropolitano, com junção e separação de áreas e economias, sociedades e povos. Embora tenha havido resistência por parte dos